Quando nossos primeiros pais, Adão
e Eva desobedeceram a voz de Deus estando ainda dentro do Jardim no Édem ao
comerem do fruto da ciência do bem e do mal: “mas da árvore da ciência do bem e
do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente
morrerás” (GÊNESIS 2. 17, grifo nosso), eles foram imediatamente sentenciados
pelo Criador Deus, e em seguida expulsos do Jardim: “o SENHOR Deus, pois, o lançou
fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado”
(GÊNESIS 3.23, grifo nosso).
Dentro do Édem, a vida era
semelhante a vida no céu. Não havia imperfeição. Se Adão e Eva tivessem
obedecidos a voz de Deus, morariam para sempre dentro do Jardim. Mas não foi
assim o desfecho da história, a Bíblia diz que eles ao pecarem foram expulsos do
Jardim. Mas, por qual motivo Deus os expulsou? A resposta está no capítulo 3 e versículo
24 de Gênesis: “E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do
Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da
árvore da vida” (grifo nosso). Assim como o fruto da árvore da ciência
do bem e do mal trouxeram consequências desastrosas para nossos pais, o acesso
a árvore da vida geraria resultados ainda piores, pois, ao comerem qualquer
fruto da árvore da vida, Adão e Eva teriam vivido para sempre em uma vida eterna,
um estado de pecado, miséria e muita dor, e ainda, sempre escondendo da
presença de Deus.
Em Adão e Eva, todos nós pecamos e
estamos separados de Deus: “Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (ROMANOS 3.23, grifo nosso).
Mesmo com a queda de nossos pais, Adão
e Eva, o plano de Deus continuou em pé. De acordo com nosso Deus, Ele enviaria
uma pessoa para morrer pela humanidade, e que por meio do sangue desse homem,
pudesse resgatar toda a humanidade (o preço da redenção). Esse homem é Jesus, o
Filho de Deus. Quanto a sua vinda a Bíblia afirma: “mas, vindo a plenitude dos
tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”
(GÁLATAS 4.4, grifo nosso). No evangelho de João, Jesus confirma a revelação de
Deus, o Pai, e a missão de seu filho Jesus Cristo: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” (JOÃO 3.16, grifo nosso).
Agora entra a questão. O que Deus
tinha de realizar quanto a redenção do homem pecador, Ele fez quando Jesus veio a este mundo, enviado pelo Pai, se entregou por mim e por você naquela
cruenta cruz. Onde se concentrava os meus e os teus pecados. A morte vicária de
Cristo na cruz foi a maior expressão de amor de Deus à humanidade. Em Romanos
5.8, vimos essa declaração: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (grifo nosso).
Deus não esperou ser amado, Ele primeiro nos amou.
Com a desobediência de Adão e Eva,
todos nós nos tornamos pecadores. Deus encerrou a humanidade inteira debaixo da
desobediência, ou seja, para Ele todos desobedeceram: “Porque Deus encerrou a todos
debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (ROMANOS
11.32, grifo nosso).
A questão a partir de agora, é
porque, mesmo com a morte de Jesus na cruz, a salvação não é algo automático. O
homem (macho e fêmea), precisam se arrependerem de seus pecados, confessarem a
Jesus como Salvador, para terem seus pecados perdoados (apagados) e receberem o
refrigério pela presença de Deus em seus corações: “Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os
tempos do refrigério pela presença do SENHOR” (ATOS 3.19, grifo nosso).
Enquanto o homem não toma esse posicionamento, ele está debaixo da condenação.
Em Romanos 8.1, declara a Bíblia: “Portanto,
agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito” (grifo nosso). Isso significa
que àqueles que ainda não fizeram uma aliança com Jesus, estão debaixo dessa
condenação, e só resta uma sentença, é serem julgados e perecerem eternamente
distante de Cristo (cf. JOÃO 3.16). Só Jesus é o Caminho para nos conduzir ao
céu: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem
ao Pai senão por mim” (JOÃO 14.6, grifo nosso).
Para os que aceitaram o presente de
Deus, entregando suas vidas a Jesus, foram justificados perante Deus: “Sendo,
pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”
(ROMANOS 5.1). Você já assistiu a um julgamento? Quando ali está o réu, testemunhas,
advogados de defesa, acusação, promotoria e a autoridade máxima, o juiz, depois
do magistrado analisar todo o processo e com base nos autos, inocenta o réu. Esse
réu deixa o plenário em condições livre, isso significa que ele foi justificado.
Mesmo que aquele réu tenha de fato praticado algum crime, mas ele agora foi
justificado. Perante a justiça ele é inocente. Assim somos nós, transgredimos as
normas de Deus, mas, ao aceitarmos a Cristo como Salvador, recebemos a
justificação.
Os que estão andando conforme o curso
deste mundo, estão debaixo da condenação. Pois o curso deste mundo leva o homem
a viver conforme os desejos da carne (são os desejos que alimentam a natureza pecaminosa
do homem), pois muitos dizem e eu já ouvi bastante: “ah, a carne é fraca”. As
escrituras Sagradas declaram: “Portanto, os que estão na carne não podem
agradar a Deus” (ROMANOS 8.8, grifo nosso).
Em Gálatas 5. 16-21, apóstolo Paulo
relata quais são as obras da carne: “16 Digo, porém: Andai em Espírito e não
cumprireis a concupiscência da carne. 17 Porque a carne cobiça contra o
Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que
não façais o que quereis. 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais
debaixo da lei. 19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades,
porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21 invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o Reino de Deus” (grifo nosso).
A partir do versículo 22 do mesmo
capítulo de Gálatas até ao versículo 25, Paulo destaca os frutos do Espírito,
encontrados na vida daqueles que já foram justificados pelo Senhor Jesus: “22 Mas
o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança. 23 Contra essas coisas não há lei. 24 E os que
são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (grifo nosso).
E você, como está a sua vida? Estás
ainda em condenação ou já foi justificado pelo sangue de Jesus? Lembre-se:
existe Deus e também Satanás; céu e o inferno, condenação e justificação. Em
qual lado você se encontra? Veja a afirmativa do patriarca Jó: “Porventura,
não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam
iniqüidade?” (JÓ 31. 3, grifo nosso). Se você entregar a sua vida a
Cristo, terá total segurança. Ele garante por meio do salmista: “O
SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será
condenado” (SALMOS 34.22, grifo nosso).
Em breve Jesus virá a este mundo
para levar para o Céu, um povo especial e zeloso. Venha conosco, ainda há lugar
(cf. Tito 2.14; João 14.1-3). Neste mundo, você pode até experimentar viver sem
Jesus, mas não queira morrer sem Ele; como relata certo irmão: “o inferno é o
fim de uma vida sem Deus”. E aí? CONDENAÇÃO ou JUSTIFICAÇÃO?
Neste mundo tudo é ilusão. Tudo é
passageiro! Deus tem uma nova cidade para todos nós (cf. Apocalipse 22). Nossos
atos (desobediência) nos expulsou do Édem. Mas o sacrifício de Jesus e nossa
decisão (obediência) a Ele, nos leva a essa nova cidade, a nova Jerusalém.
Glória a Deus!!!
Que Deus te abençoe
grandemente!
Nos laços do Calvário,
pastor Deuramar Ribeiro Leite