A leitura bíblica é no evangelho de Lucas 15.11-14, 17 e 18: “E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;” 

A passagem bíblica que acabamos de ler é sobre a Parábola do Filho Pródigo, relatada pelo Senhor Jesus. Se seguíssemos a essência em relação as parábolas anteriores, a parábola seria “a do Filho Perdido” ou, a Parábola do Pai Amoroso”. Onde ele conta a história de um pai que tinha dois filhos. 

Na narrativa bíblica o pai reparte sua herança entre seus dois filhos, sendo que o mais novo vai embora e gasta todo o dinheiro em pouco tempo, se vendo obrigado a voltar para casa e pedir perdão ao pai. 

A expressão pródigo significa aquele que gasta dinheiro de forma imprudente e egoísta e depois se arrepende de seu comportamento tolo. Atualmente, o termo PRÓDIGO passou a representar o retorno arrependido de uma pessoa, não importando as razões pelas quais levou ela a partir.

Vários objetivos poderiam ser apontados nessa parábola, mas, a que mais se destaca em relação ao episódio, é a atitude do pai em relação ao filho. 

Na parábola do Filho Pródigo, o pai representa Deus, e os acontecimentos narrados na história, mostram como Deus nos ama. Apesar de nossas fraquezas e falhas, Ele está sempre pronto a perdoar quem se arrepende e fica feliz quando Seus filhos voltam para Ele. 

Algumas características podemos encontrar nesse filho mais novo: Ele estava dentro de casa, porém, seu pensamento era no mundo. Percebemos que Jesus fez questão de destacar que ele pediu a herança ainda com o pai vivo. Sinal de ingratidão e desrespeito com o seu pai. O seu pai não tinha obrigação de fazer isso, pois a lei de Moisés o amparava; mas o pai amoroso, resolveu assim fazer. Deus nos deu o livre arbítrio. A escolha e as consequências sempre serão nossa. 

Com a herança em mãos, o filho parte para um lugar longínquo. É assim que o homem vive, distante de Deus, quando se afasta da casa do pai. O pastor americano Billy Graham, durante uma ministração declarou que: “Toda vez que o homem pensa em navegar para longe de Deus, o diabo tem sempre um barco pronto”. 

Distante da casa do pai, a glória do filho pródigo logo acabou. Ele enfrentou dificuldades que jamais imaginaria. São os resultados de nossas escolhas. Ele alimentou a fome da sua carne com todo o tipo de comida que o mundo sem Deus oferece, mas, deixou a sua alma faminta. Quando veio a crise, ele enfrentou a fome. Para sobreviver, teve que trabalhar com porcos (animal desprezível para qualquer judeu/era maldito quem se misturasse com esse animal).   

No versículo 17 afirma que o filho pródigo reconhece o erro. Sua pior decisão, a de sair de dentro da casa do pai. “E tornando em si”. Ele estava fora de si ao decidir abandonar a casa do pai. É o que acontece com aqueles que resolvem deixar a casa de seu Pai (Deus) e viverem no pecado. Acabam vivendo um estado de alienação espiritual enorme, que toda as suas ações são desprovidas de qualquer entendimento. 

O pecado e os prazeres do mundo envenenam a vida de qualquer pródigo a ponto de não mais enxergar o futuro de sua própria alma. O pecado leva essa pessoa a pensar que uma terra longínqua é o melhor lugar para se manter ao afastar da casa do Pai. 

Na hora do sofrimento, ele lembrou que só o pai poderia socorrê-lo, e então volta a casa do pai.  Quando uma pessoa se arrepende de seus pecados, ele atrai a força de Deus para si. O filho pródigo tem à sua frente, uma nova chance. Ele se levanta e vai ao encontro. Não do irmão mais velho, ou um de seus antigos amigos, mas, do pai. 

Se você se encontra afastado da casa do Pai, volte hoje mesmo. Ele o aguarda de braços abertos. 

Talvez muitas pessoas não mais acreditam em seu retorno, mas, o nosso Deus, o Pai, acredita e espera por você. Em Zacarias 1.3 está escrito: “Portanto dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos.” 

Certa vez um fazendeiro muito trabalhador e muito rico, tinha dezenas de abastadas fazendas, milhares de cabeças de gado, centenas de cavalos de raça, muitos empregados. Mas, a sua grande preocupação era com seu único filho, que ao contrário do fazendeiro não gostava de trabalhar. Vivia apenas em festas, farras, churrascadas, seguido e bajulado por um grupo de “amigos”. 

O pai sempre falava para ele que aquelas pessoas só estavam do lado dele por interesse e que não eram amigos de verdade. O pai também o aconselhava a se preparar para administrar com sabedoria todos os bens que um dia ele iria herdar. 

Mas, as palavras entravam por um ouvido e saíam pelo outro e o rapaz continuava a fazer exatamente tudo aquilo que o pai dele pedia para ele não repetir. Foi então que o homem resolveu mandar construir um celeiro na fazenda principal. E nesse celeiro ele mesmo forjou uma grande forca. No chão, ele escreveu em grandes letras a frase: “para eu nunca esquecer os conselhos do meu pai”. 

Ele chamou o filho e o levou ao celeiro e disse que já sabia por inteiro o destino do filho depois que morresse. Ele não saberia administrar os bens herdados, contrairia vultosas dívidas, seria ignorado pelos antes amigos e começaria a se desfazer de cada uma das coisas que ele recebeu. Quando chegasse esse dia, o pai pediu que ele fosse ao celeiro e usasse a forca. O rapaz ficou muito assustado por um tempo, mas depois voltou a se comportar tão dissolutamente quanto antes. 

Um dia aquele pai fazendeiro morreu. E ele estava certo. O filho não sabia administrar o que herdou. Meteu-se em muitos negócios que pareciam lucrativos, contraiu dívidas, viu sumir os amigos e começou a vender os bens que possuía. 

Quando só lhe restava o celeiro, resolveu atender ao desejo do pai. Foi até a forca. Pôs a corda no pescoço e disse: “Perdão, meu pai... Ah! Se eu tivesse uma segunda chance”. Dito isso, logo se atirou. A força era oca e ele caiu ao chão. E junto com ele, de dentro da forca, caíram muitas pedras preciosas: diamantes, esmeraldas, rubis, dentre outras. 

No meio das joias valiosas, havia um bilhete com a letra do pai que dizia: “Eu o amo muito. Aproveite bem essa segunda chance”. Glória a Deus! 

Amados amigos, na parábola narrada por Jesus, o filho pródigo consegue ter uma nova chance ao retornar à sua casa e receber o carinho de seu pai novamente. Na história que contamos, o filho do homem rico, recebe também do pai uma nova chance. A forca era oca e com as riquezas deixadas pelo seu pai, começa uma nova vida. 

E você? Deus, o Pai, o espera. Ele quer que você se arrependa de seus pecados e volte-se para Ele enquanto é tempo para ter uma nova vida e por fim, a vida eterna em Cristo Jesus. 

Que Deus abençoe você e sua família. Se você gostou do vídeo (logo abaixo), se inscreva em nosso canal, deixe o like e compartilhe para mais pessoas. 

Até a próxima!

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