Jesus é chamado de "Leão da Tribo de Judá" principalmente devido a referências bíblicas que associam essa imagem a ele, refletindo características de poder, realeza e vitória. Essa expressão tem raízes no Antigo Testamento e é reafirmada no Novo Testamento. Vejamos algumas das principais razões:

1. Profecia de Jacó: Em Gênesis 49:9-10, Jacó abençoa seus filhos antes de morrer e, ao abençoar Judá, faz uma profecia que é considerada uma referência messiânica: "Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu; encurvou-se, deitou-se como um leão e como uma leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão aos povos." Essa passagem associa Judá ao leão e sugere que o poder e a liderança virão dessa tribo, apontando para um futuro líder messiânico. 

2. Jesus como descendente de Judá: Jesus é genealogicamente descrito como descendente da tribo de Judá. Nos evangelhos de Mateus (Mateus 1:1-16) e Lucas (Lucas 3:23-38), as genealogias de Jesus são traçadas para mostrar sua linhagem real através de Davi, que também era da tribo de Judá. 

3. Visão de João no Apocalipse: Em Apocalipse 5.5, João tem uma visão onde um dos anciãos diz: "Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.". Essa referência identifica Jesus como o Leão da Tribo de Judá, enfatizando sua autoridade e capacidade de trazer a salvação e executar o julgamento. 

4. Simbolismo do Leão: O leão é tradicionalmente visto como o rei dos animais, representando força, coragem e liderança. Associar Jesus ao leão da tribo de Judá simboliza seu papel como Rei dos Reis, poderoso e soberano. 

Concluímos, que a designação de Jesus como o "Leão da Tribo de Judá" reflete sua ascendência real da tribo de Judá, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e sua autoridade suprema e poder, conforme revelado no Novo Testamento. 

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